segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tanto na terra, como no céu!

Para quem vive com a cabeça nas estrelas, não há desafio maior que manter os pés no chão. É a eterna luta em saber conciliar nossos opostos. Equilibrar o concreto e o abstrato. Saber o que é o sonho possível. E o que é puro devaneio. Difícil? Devo dizer que bastante.

Nessas horas, ganha mais quem é sensato. Quem pondera. Quem pesa os prós e contras. E - devo acrescentar – quem acredita em si mesmo.

Mas realidade sem sonho não tem graça. Não tem vida. Não tem cor.
Concordam? O inverso também vale. Sonhos são melhores quando tem uma certa realidade embutia. Aquela coisa de saber que é difícil, mas não impossível. É ai que mora o bom senso (primo-irmão do equilíbrio e autor de tantos feitos por ai).

Com sonhos a tiracolo e o bom senso nas mãos, mágicas- vira- e- mexe- acontecem. Simples idéias se transformam em tudo que agente sempre quis. (Quer coisa melhor?). São nesses momentos que a vida se mostra cheia de luz. De graça. E significado. Tudo passa valer a pena, momentos eternizam, apesar de toso os tropeços que temos pelo caminho...

Porque entrei nesse assunto? Porque sou uma das pessoas mais sonhadoras que eu conheço. Sonhos não molas que me impulsionam. São minha inspiração e força. Minha fé. A meu ver, quem não sonha (nem que seja um pouco), nunca se sente vivo de verdade.

Mas como tudo tem dois lados, é bom ficar de olhos bem abertos. Ou melhor: com os pés bem fincados no chão. Viver só de sonhos não basta. Quem se alimenta apenas de ilusão, perde a realidade da vida e se esconde em um mundo paralelo. Complicado, não? Também acho.
Haja discernimento para viajar, se aventurar nas estrelas e saber a hora certa de voltar!

Por isso (como uma boa aquariana que sou), continuo com a cabeça na lua. Os pensamentos nas nuvens. E, por via das duvidas, me belisco sempre para aterrissar. Afinal, quem disse que não podemos trazer pra terra o que criamos em nosso céu?